O texto abaixo se baseou em uma notícia publicada em um site de humor, e o esclarecimento sobre o equívoco cometido foi postado na postagem Site de humor sensacionalista… um dia você pode cair nele também!
Há alguns dias, o canal de notícias norte-americano CNN disse que Mark Zuckerberg está triste com o comportamento dos brasileiros na rede social Facebook. “Se por um lado, os brasileiros fazem o Facebook crescer, por outro estragam tudo”, disse.
E ele tá certíssimo. Pensem comigo: quem é que agüenta aquelas marcações infundadas para divulgar um produto, aqueles compartilhamentos sem fim sobre violência, pornografia e até o futuro (será mesmo que uma brincadeira de rede social sabe o nome do seu futuro marido, quantos filhos você vai ter e em que dia irás casar?!) ???
O mau comportamento dos brasileiros na Internet é conhecido em todo o mundo, assim como aconteceu no Orkut, que foi estragado, tornando-se um show de spams e imagens animadas e brilhantes com recados carinhosos, religiosos e alguns com muitos interesses publicitários. As redes sociais existem para aproximar pessoas, empresas, artistas, enfim… sou a favor de cada um utilizar esses recursos da forma que bem entender. Seja para criar laços profissionais, pessoais, desabafar, buscar direitos e até soltar aquelas indiretas que às vezes falta coragem pra fazer pessoalmente… mas o pessoal parece que abusa da boa vontade alheia e, simplesmente, avacalha com o processo. Já falei por aqui sobre o fato de pensar antes de postar, mas o problema permanece e ganhou proporções maiores.
Conclusão: os engenheiros do Facebook estavam pensando em permitir a inserção de imagens no formato gifs animados (imagens com movimento), mas Mark Zuckerberg impediu a ideia por causa do Brasil. Segundo Mark, se o Facebook abrir espaço para os Gifs, o compartilhamento entre os usuários brasileiros ficará igual ao Orkut, cheio de letrinhas coloridas, se mexendo, com mensagens de carinho e amor.
Num primeiro momento, talvez o pensamento sobre o novo recurso seja “ah, que bom”, devido ao trauma do Orkut, mas essa é apenas uma das modificações adiadas para o nosso país. Espero que o criador da rede social mais famosa do mundo não resolva penalizar de outra forma quem ainda acredita num futuro bom com as mídias digitais.
*Conceição Ricarte é jornalista e chefe de Redação na Rádio Cultura