Nessa quarta (27) a Associação dos Artesãos em Barro e Moradores do Alto do Moura (AABMM) esteve em reunião no Ministério Público com a promotora Gilka Miranda, para avaliar o descumprimento dos termos de ajustamento de conduta da Prefeitura de Caruaru e da Compesa.
Os moradores do Alto do Moura denunciaram que o calçamento da rua Mestre Galdino, iniciada durante as eleições em 2012, não foi concluído, e que as condições da escola do local permanecem indignas com a manutenção de anexos para abrigar turmas. Apenas o posto de saúde vem se adequando ao que foi definido no TC com a comunidade.
Além disso, foi iniciada uma calçada na entrada da comunidade, cuja placa não identifica projeto, período da construção e recursos investidos, construída durante o São João.
O Presidente da Fundação de Cultura, André Alexei, teria faltado três reuniões marcadas com a AABMAM, sem justificativa de ausência. Ainda segundo moradores, a DESTRA, por sua vez, não cumpriu a promessa de melhorar as condições de transporte na comunidade, nem estaria atuando no sentido de melhorar a mobilidade urbana nos domingos quando há estrangulamento do transito na comunidade, situação que prejudica os artesãos e a área de gastronomia.
Já a Compesa não cumpriu o calendário firmado para solucionar os problemas de abastecimento de água e saneamento básico, como também o loteador até o presente momento não cumpriu as exigências para o saneamento básico. A companhia passou uma adutora na AV. Francisco Teixeira de Lima, no entanto até o presente momento a rua e adjacências do Loteamento Mestre Vitalino I não receberam a presença de funcionários Compesa para colocação dos medidores para a recepção da água potável nas residências.
A comunidade requereu uma posição do MP sobre os descumprimentos, se comprometeu a fotografar os problemas permanentes do Alto do Moura e duas novas audiências foram marcadas. Uma dia 13 para as questões de infraestrutura e outra dia 18 para as questões de ordem cultural.