Ainda durante as visitas do governador Eduardo Campos (PSB) a unidades de saúde em obras em Caruaru, nesta sexta (09), foi confirmado que o Hospital São Sebastião ficará sob gerência da prefeitura municipal. “Vamos entregar pronto e será um hospital municipal. As cidades tem um papel sobre um determinado tipo de assistência. Nós fizemos essa pactuação com o prefeito, vamos administrar a UpaE, o HRA e o maior hospital, que é o Mestre Vitalino”, explicou o governador.
Segundo o prefeito Zé Queiroz (PDT), o município já estava se projetando para assumir essa responsabilidade há dois anos. “A gente programou uma ação, no Pacto pela Saúde, fizemos uma reunião no centro administrativo há dois anos, já projetando para o futuro o que está acontecendo agora. Foi o Pacto, integrado com a secretaria da saúde e com o Ministério da Saúde que caminhamos para essa direção. Tenho consciência das responsabilidades que o município está assumido. Mas, além disso, também teremos as UPAS Municipais, da Boa Vista, da Rendeiras, além da projeção da UPA do Salgado, integradas a um processo de Saúde montado pelo governador, dividindo responsabilidades. Estamos preparando uma rede de qualidade para toda a região. não só em Caruaru”, explicou.
Para a secretária municipal de Saúde, Aparecida Sousa, a chegada dessa infraestrutura consolida uma rede integrada de atendimento na região Agreste. “Isso representa um avanço do ponto de vista de você fechar uma rede de atendimento de saúde em Caruaru, para que a cidade tenha todos os serviços necessários possam atender pacientes da região e não precisem ir para Recife. Alguns serviços serão gerenciados pelo municípios, é o caso do Hospital São Sebastião e a regulação da UpaE, mas esses serviços ainda terão um caráter regional, já que o município é referência para a região”, explicou a secretária.
No caso do Hospital São Sebastião, haverá 60 leitos de clínica medica e 20 de cuidados paliativos, e será um hospital de referência para as UPAs e Unidades de Saúde da Família. Já a UpaE será uma referência para a região, com com entrada para a atenção básica. Na prática, isso significa que para um paciente será atendido na unidade especializada, antes ele deverá ser atendido por uma Unidade de Saúde da Família, onde será avaliado sobre a urgência do tratamento, e depois então definir se será encaminhado para a UpaE.