Em Caruaru, Jarbas Vasconcelos critica: “Faltou transparência e agora a população quer que as coisas tenham padrão Fifa”

Mário Flávio - 24.06.2013 às 09:52h

 

Em Caruaru a convite do prefeito Zé Queiroz no sábado (22), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) avaliou em entrevista coletiva a onda de manifestações pelo Brasil, tanto por melhores serviços públicos quanto contra os gastos na Copa das Confederações, além de comentar de forma breve sua visita ao camarote do prefeito e sua relações políticas que vão do deputado estadual caruaruense Tony Gel (DEM) à aliança refeita com o governador Eduardo Campos (PSB).

Sobre as manifestações, ele acredita que faltou transparência dos governos para informar a população sobre recursos e investimentos. “Faltou transparência  ao governo para dar informações. Por exemplo, ninguém sedia Copa do Mundo sem investir. Qual era obrigação do governo: dizer como investiu os recursos. Deviam ter explicado que só ia ter Copa porque a Fifa fez esforço pra isso. Faltou transparência e agora a população quer que as coisas tenham padrão Fifa. Mas resumindo: sou favorável, mas não concordo com a baderna, assalto e quebra-quebra, isso é coisa de bandido e compromete a democracia, que tanto lutamos para conseguir”, ressaltou o senador.

Já em uma avaliação sobre as mudanças de suas relações políticas ao longo dos anos em Caruaru, Jarbas preferiu dizer que só não estava acompanhado também do deputado estadual Tony Gel devido a compromissos do democrata. “Há duas coisas pra se explicar. Primeiro eu viria almoçar com Tony Gel e ver a festa, mas ele disse que estava em missão oficial no exterior, depois o prefeito me convidou pra vir pra abertura dos festejos, mas não pude vir porque era padrinho de um casamento em Recife. Mas vim a convite do prefeito, como um gesto de civilidade. Se Tony Gel tivesse me chamado, eu também teria vindo”, ponderou. No mais, questionado sobre a desestruturação atual da oposição em Pernambuco, ele voltou a justificar sua ida para  base de Eduardo: eu tinha dois adversários. O PT e Eduardo. Eu não podia mais enfrentar dois adversários, escolhi o PT, foi uma questão de estratégia minha”.