De acordo com Louro, o Regimento da Casa foi ferido. “Quando se pede o regime de urgência e a dispensa de interstício, de imediato é aprovada uma reunião extraordinária e a mesma consta com assinatura de todos os vereadores presentes, assinamos e concordamos, os 20 presentes. Com isso, o projeto iria ser derrotado e desobedecendo as normas regimentais vai ser votado na próxima terça-feira”, disse.
O edil justificou a abstenção do voto. “Nós tivemos uma reunião antes da sessão para discutir a esse projeto e na nossa concepção, faltou o mesmo chegar a Comissão de Obras, da qual o vereador Val faz parte. Pedimos que o Projeto fosse retirado e fosse votado na semana que vem, para que pudéssemos avaliar melhor a situação, o que não foi aceito. Por isso, nós decidimos nos abster, se é de urgência ou houve a quebra de interstício, teria que ser votado, houve a quebra do Regimento, basta olhar o artigo 104 do Regimento, que diz: A urgência se estende a todos os turnos de tramitação da matéria, não podendo sofrer adiamento na reunião subsequente quando de sua apreciação”, garante.