Na Sessão Extraordinária realizada na última quinta-feira (31) os vereadores de Caruaru aprovaram por unanimidade o projeto que promove alterações no Plano de Cargos e Carreiras para os profissionais que atuam na educação municipal. Os vereadores da base governistas declararam que o Projeto foi amplamente discutido e que o mesmo não iria prejudicar aos professores.
Não é esse o entendimento de dois setores que representam a categoria. Por meio do presidente, o Sismuc questionou o fato do Projeto ter sido votado sem a classe ter sido ouvida. Dessa vez é a Associação dos Trabalhadores em Educação de Caruaru (ATEC) que chia bastante sobre a aprovação do projeto.
O diretor da ATEC, Farlan Soares, explicou que a classe deveria ter sido ouvida na reformulação. “Foi com muito pesar que recebemos a notícia da aprovação desse PCC, que abalou toda a categoria dos professores. Vergonhosamente a prefeitura não conversa com a classe. Fomos na Câmara e encontramos o vereador Gilberto de Dora, pedimos a ele para que fosse nos dada uma cópia do Projeto e o mesmo informou que, por causa da reforma da Casa, não tinha como nos passar”, pontuou.
Soares disse ainda que os professores ainda não leram o conteúdo do PCC, mas afirmou que existem situações que prejudicam a classe. “Rapidamente olhamos o Projeto e constatamos várias irregularidades: a pior delas é a incorporação dos 25% que a gente tinha. No ano passado o Supremo deixou claro o que é piso e gratificação e a prefeitura e os vereadores mostram desconhecimento da Lei e engloba a gratificação junto ao vencimento. Podemos citar ainda as alterações nas progressões verticais e horizontais”, disse.
Ainda essa semana deve ocorrer uma reunião entre o secretário de Educação e representantes do Sismuc e ATEC.