Depois de um período de um mês em meio que a prefeitura de Caruaru teve para encontrar documentos que comprovam o uso de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no período de 2001 a 2004, o secretário executivo de planejamento, Ricardo Góes, teve que se reunir novamente com representantes do órgão federal, com o objetivo de negociar a extensão do período para mais 45 dias. A justificativa da prefeitura é que os documentos podem ter sido perdidos durante as enchentes que aconteceram nas gestões anteriores.
Ricardo procurou convencer a equipe da Funasa de que a prorrogação do prazo é necessária, tendo em vista que até novembro de 2011, a situação do convênio não havia sido questionada. Além disso, a prefeitura também quer solicitar novamente a documentação original da Fundação, que ainda não teria sido enviada. No entanto, como o prazo original já expirou, a qualquer momento a prefeitura poderá cair em inadimplência, o que impediria o município de realizar convênios federais para realização de obras. Segundo Góes, se isso acontecer, a prefeitura acionará a Justiça, através da Procuradoria Municipal, para que o débito seja imputado à gestão da época.
Um dos convênios que podem ser prejudicados é o serviço de Macrodrenagem, no valor de R$ 15 milhões, firmado com o Ministério da Integração Nacional, e um de quase R$ 5 milhões para a revitalização do Alto do Moura, ponto turístico da cidade.