Em entrevista ao Blog do Mário Flávio, o diretor-presidente da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca), Marco Casé, falou sobre sua nova responsabilidade a partir de 2013: assumir a Secretaria de Relações Institucionais. Especificamente, ele falou sobre a análise que o prefeito deve fazer para chegar a um candidato à presidência da Câmara Municipal que seja um consenso na base do governo. Para ele, é necessário ouvir as opiniões de todos os vereadores.
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“Ainda vamos discutir, o prefeito explicou que vai anunciar a segunda etapa dos secretários do novo governo, e a partir daí é que vamos nos debruçar sobre as conversas envolvendo a presidência da Câmara. Ele disse que precisava conversar comigo, para que a gente dialogue com os vereadores. E na verdade, essa é uma decisão da Câmara, não é do nosso grupo político ou do prefeito, mas a gente vai buscar um candidato que atenda os anseios de todos os vereadores”, explicou.
Nos últimos dias do ano, as especulações em torno do candidato à presidência da Casa pela base do governo andaram girando principalmente em torno de Lula Tôrres e Leonardo Chaves. Inclusive, sobre Lula, o qual teria o apoio de sete vereadores, segundo comentários de bastidores, Casé afirmou que é cedo para especular apoios e que se faz necessária ouvir todos os vereadores para evitar conflitos internos. “Eu tenho conversado constantemente com o vereador Lula Tôrres, ele tem demonstrado bastante interesse em disputar a presidência, mas isso tem que passar por uma grande discussão dentro do grupo e eu acredito que ele é um grande nome, mas não há nada definido, pois precisamos de uma discussão mais ampla para chegar a um consenso”, completou.
Na verdade, o próprio deputado federal Wolney Queiroz (PDT) afirmou ao blog que ele e Queiroz pretendem ouvir primeiro os que não são candidatos, para avaliarem o que a maioria pensa sobre a candidatura, a fim de se chegar a um consenso, o que, segundo ele, poderia contar com o apoio da oposição. Para o deputado, na eleição da Mesa Diretora de 2010, o prefeito teria deixado os vereadores decidirem sobre a composição da mesa sozinhos, o que ele interpretou como um erro.