Pessoas que trabalharam na campanha de Zé Queiroz vão à Fundação de Cultura cobrar pagamento

Mário Flávio - 13.12.2012 às 11:58h

20121213-115343.jpg

Reportagem de Ana Rebeca Passos

Um grupo de mais de 20 pessoas se concentrou na Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru. Eles alegam que trabalharam na campanha do prefeito reeleito Zé Queiroz (PDT), mas que não receberam o dinheiro, com o atraso prometem realizar um protesto hoje. As pessoas dizem ter sido contratadas por um assessor da campanha, Zé Roberto, para instalar comitês populares nas residências e entregar o material de campanha. De acordo com Marcone Alves, um dos manifestantes presentes, “várias vezes já foram agendados os pagamentos, mas o dinheiro não sai, sendo o último prazo dia 5 de dezembro”.

Segundo Marcelo Fernandes, após um protesto realizado na última sexta (7), o grupo se reuniu na casa do prefeito Zé Queiroz (PDT), que teria garantido o pagamento para esta quinta (13). “O próprio prefeito nos mandou vir para a Fundação de Cultura e Turismo e disse que o pagamento ia ser efetivado, mas até agora, nada”, disse. O grupo promete um novo protesto na frente da casa do prefeito se o dinheiro não for pago até 12h. Durante a conversa com a nossa equipe, o grupo recebeu uma ligação e se dirigiu para ao lado da estátua de Luiz Gonzaga, no Parque de Eventos. Segundo os manifestantes, para não chamar atenção da imprensa.

EXPLICAÇÃO

O detalhe é que Zé Roberto conversava com as pessoas e se dirigia a um veiculo preto, estacionado no Parque de Eventos. Dentro do veiculo estava o assessor especial da prefeitura, Reginaldo França. A nossa equipe conversou com ele, que explicou os motivos da situação. “As pessoas iriam receber o dinheiro em casa, mas preferiram vir para a Fundação de Cultura e Turismo e não vamos efetuar um pagamento dentro de órgão público. Falamos com eles para irem para as suas casas, mas estão ansiosos e vão receber o dinheiro aqui mesmo a céu aberto por causa da urgência deles, então vamos resolver isso agora, só estou esperando o rapaz chegar do banco. Mas veja que é um pequeno grupo, a maioria entende a situação e vai receber o dinheiro em casa, não tinha necessidade deles virem para cá e ameaçar ir para a prefeitura ou casa do prefeito”, disse França.