O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta segunda-feira (7) uma mensagem de forte apoio a Jair Bolsonaro (PL), classificando o tratamento dado ao ex-mandatário brasileiro como “terrível” e afirmando que o governo atual estaria promovendo uma verdadeira “caça às bruxas” contra seu aliado político.

A declaração foi feita na Truth Social, rede social utilizada por Trump, onde ele acusou as autoridades brasileiras de perseguirem Bolsonaro “dia após dia, noite após noite, mês após mês”. Segundo o republicano, o ex-presidente do Brasil seria vítima de retaliações políticas por ter “lutado pelo povo”.

“O Brasil está a fazer uma coisa terrível no tratamento dado ao antigo Presidente Jair Bolsonaro (…) Ele não é culpado de qualquer coisa, exceto ter lutado pelo povo”, escreveu Trump, comparando o que chamou de perseguição sofrida por Bolsonaro com os ataques políticos que ele próprio diz ter enfrentado nos Estados Unidos.

Na publicação, Trump também reforçou sua visão sobre Bolsonaro como um líder forte e patriota, e afirmou que sua eleição foi legítima, além de destacar o desempenho do ex-presidente nas pesquisas de intenção de voto. O ex-presidente dos EUA ainda afirmou que está “assistindo de perto” os desdobramentos judiciais envolvendo Bolsonaro e sua família.

“O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento dos eleitores do Brasil – chama-se uma eleição. DEIXEM BOLSONARO EM PAZ!”, concluiu Trump.

A fala ocorre em um momento em que Jair Bolsonaro enfrenta investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), relacionadas a suspeitas de tentativa de golpe de Estado e manipulação de dados eleitorais. Nos bastidores da oposição, o gesto de Trump é visto como uma tentativa de internacionalizar a narrativa de perseguição política, alimentando o discurso bolsonarista de que o ex-presidente é alvo de injustiças.

A publicação repercutiu nas redes sociais e entre apoiadores de Bolsonaro, que vêm buscando fortalecer sua base para as eleições de 2026, apesar da inelegibilidade determinada pela Justiça Eleitoral.