
Império do Hugh Hefner de volta? A revista Playboy vai lançar uma plataforma digital que permite a participação de criadores de conteúdo adulto, com o objetivo de competir com o OnlyFans. Com informações do The News. A versão online da revista que marcou uma geração vai transformar as criadoras de conteúdo em “coelhinhas” da Playboy, permitindo que elas comercializem o conteúdo de seus perfis.
Contexto para a Gen Z
Em 1953, o empresário Hugh Hefner fundou uma revista de entretenimento erótico direcionada para o público masculino. Batizada de Playboy, a primeira edição teve na capa a atriz Marilyn Monroe. Pioneira na exibição de fotografias de mulheres nuas, a revista vendeu milhões de exemplares por várias décadas, mas perdeu seu valor comercial e relevância cultural com a chegada da internet.
Contexto para os boomers
O OnlyFans nasceu como uma rede social que permite conectar fãs e criadores a partir da publicação de conteúdos exclusivos. Porém, por sua falta de “censura”, acabou ganhando popularidade no segmento de entretenimento adulto.
Com valores de assinatura que variam de US$ 5 a US$ 50 — e 80% dos ganhos são enviados diretamente para os creators — a rede social possui mais de 150 milhões de usuários cadastrados e 1,5 milhão de criadores de conteúdo.
Agora, além dos sistemas de canais e assinaturas, a nova Playboy vai oferecer uma capa digital com essas criadoras. Segundo a diretora da empresa, o objetivo da plataforma é “trazer a Playboy para o século XXI”.