Obras de duplicação da BR 104 estão paralisadas e só serão retomadas após criação de novo projeto, que vai custar R$ 20 milhões

Mário Flávio - 03.09.2012 às 11:29h

20120903-112846.jpg

Foi realizada hoje pela manhã na sede do Ministério Público uma reunião para debater a situação da obra de duplicação da BR 104, no perímetro urbano de Caruaru. A promotora em Defesa da Cidadania, Gilka Miranda, recebeu representantes do DER, DNIT, OAB, PRF e da construtora responsável pela obra, que têm três empresas no consórcio.

Em pauta, os problemas que existem com a realização da duplicação, já que numa primeira reunião ficou acertado alguns pontos e modificações propostas pela Polícia Federal para minimizar as dificuldades enfrentadas por motoristas e pedestres. As sugestões feitas pela PRF foram apresentadas e a promotora indagou ao consórcio, qual o prazo para que as ações sejam efetivadas, principalmente para a implantação de algumas áreas para desafogar o trânsito nas vias locais, as chamadas agulhas, principalmente no sentido Caruaru/Agrestina.

Os representantes do DER disseram que as alterações só podem ser feitas após a retomada das obras, já que as mesmas se encontram paradas e sem prazo prevista para serem reiniciadas. “No próximo dia 15 vai ser realizada uma reunião na sede do DNIT e só a partir desse encontro, quando houver a reavaliação do projeto, algo pode ser definido sobre a questão da obra”, disse o engenheiro Airton Alves, que representa a Consuplan. O que chama atenção é que foi o próprio DER que solicitou a paralisação das obras, para mais uma revisão do projeto, principalmente pela quantidade de veículos, já que superou a expectativa do início do projeto. Essa revisão vai custar 20 milhões de reais. As obras estão paralisadas desde o dia primeiro de junho.