Estudantes da UPE vão se reunir com pró-reitoria para discutir reivindicações

Mário Flávio - 31.05.2012 às 12:18h

As manifestações recentes dos estudantes da UPE em Caruaru parecem ter chamado atenção da direção da universidade. Pelo menos, os estudantes disseram que têm uma reunião marcada com a Pró-reitoria de Graduação UPE , na tarde desta quinta-feira, às 15h, no campus local. Os estudantes realizaram um protesto na terça-feira (29), que contou com uma passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, com o objetivo de chamar a atenção da instituição sobre as reivindicações dos universitários.

Segundo os estudantes, as precariedades do Campus se referem a falta de estrutura interna, número insuficiente de professores, bolsas de estudo atrasadas ou inexistentes, promessa de campus novo há alguns anos, enquanto os universitários continuam estudando no complexo montado no Polo Comercial, onde os alunos têm que pagar estacionamento. Além disso, os universitários reclamam que o Campus da UPE em Caruaru é subordinado ao de Garanhuns, o que dificultaria o desenvolvimento dos trabalho do complexo caruaruense.

Segundo o coordenador do Campus Caruaru, Paulemir Campos, a insuficiência de professores é algo que a instituição reconhece, mas afirmou que espera até o final do ano a divulgação de um novo edital para contratação de professores efetivos. Quanto à falta de estrutura do campus, a coordenação espera ainda a legalização do registro do terreno da nova sede do Campus, só assim haverá possibilidade liberação de verbas para iniciar as obras do projeto da nova sede, o qual já está pronto. Com o registro legalizado, há uma previsão de 2 a 3 anos para que o espaço seja construído.

Na passeata da terça-feira à noite, os estudantes se vestiram de preto, carregaram velas e caixões e deixaram claro que consideram que a educação pública passa por precariedades. Já em Garanhuns, os estudantes de Medicina da instituição também haviam realizado uma paralisação e hoje, quinta-feira, se reuniram com representantes do Ministério Público da cidade para debater as condições de ensino da universidade.

Em protesto, estudantes reclamam que UPE tem um sistema defasado de ensino