Raquel Lyra cria programa de Negociação Permanente 

Mário Flávio - 29.03.2017 às 11:01h


A prefeita de Caruaru Raquel Lyra assinou na manhã desta quarta-feira (29) o decreto de instalação do Programa de Permanente Negociação da Gestão Municipal.

A assinatura aconteceu no Centro Administrativo e contou com a participação de vários sindicatos, entre eles Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Caruaru (Sinteduc) e Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru, Sismuc, que reivindicam uma reunião com o secretário de Educação, Rubenildo Moura, para debater a reorganização do Plano de Cargos e Carreiras.

A prefeita Raquel Lyra apresentou o projeto e anunciou a criação da Mesa de Negociação Permanente. Segundo ela, o governo segue com a intenção de ter uma gestão participativa e a população possa sentir de perto as ações por meio dos representantes dos sindicatos.

“Esse é um compromisso que não nasceu hoje. Desde a campanha que fincamos esse compromisso e estamos cumprindo. Claro que as vezes nem tudo que será pedido será dado, mas todos os nossos esforços serão para atender às necessidades da população. Nesse dia vamos anunciar a instalação da Mesa de Negociação, já que existe essa demanda.

O presidente do Sismuc, Eduardo Mendonça, falou em nome dos sindicalistas e destacou a importância do projeto para os servidores do município.”Em nome dos servidores eu quero reconhecer a importância desse momento de uma regra ser criada para que as negociações sejam feitas. Tivemos alguns embates recentes e muitas dificuldades para negociar. Em várias vezes nas Assembleias os servidores diziam que a Mesa de Negociação era algo para inglês ver. Acredito que essa realidade vai ser mudada após essa abertura de negociação do município com os servidores. A confiança é a base de tudo e espero que esse momento histórico seja reconhecido por todos”, disse.

Representando o Sinteduc, Fred Santhiago, teceu críticas ao projeto. “O projeto foi formatado sem a participação dos Sindicatos. Foi criado um decreto sem a participação de ninguém. Fomos apresentado a um projeto que tínhamos sugestões e não fomos ouvidos. Essa não é a melhor maneira de falar em diálogo”, disse.