Com informações da Folha de Pernambuco
Para o pesquisador João Matos, responsável pelo levantamento do Instituto Exatta, as presenças do governador Eduardo Campos (PSB) e da presidente Dilma Rousseff (PT), no palanque do prefeito José Queiroz (PDT), não são fatores decisivos na disputa em Caruaru. Segundo ele, a estabilidade do gestor é um reflexo do que a população está vendo nos últimos meses. “Ele tem que apresentar algo novo. Ele deve não estar apresentando. Acho que não basta só o apoio do governador. Ele é que precisa tomar uma atitude”, avaliou João Matos.
A pesquisa realizada pelo Instituto Exatta revela que o governador Eduardo Campos tem 90% de aprovação dos eleitores caruaruenses. A rejeição ao socialista é de apenas 8%, o mesmo percentual registrado por Dilma. A gestão da presidente é aprovada por 91% dos entrevistados. “Zé Queiroz mantém um teto que não passa de 35%, enquanto isso Miriam está crescendo”, observou Matos.
Para o especialista, o gestor precisa apresentar resultados imediatamente, pois quanto mais próximo o pleito, mas exigências ele receberá por parte da população. João Matos, no entanto, frisou a estabilidade nos números registrados por Queiroz nas últimas pesquisas. “Miriam está virando, mas ele não está caindo”, ponderou.
Um fator negativo para o prefeito que foi destacado pelo pesquisador, é a troca de farpas que foram registradas no grupo de Queiroz, nos últimos meses, especialmente as críticas feitas pelo vice-governador João Lyra Neto (PDT). “A briga interna é a pior coisa para um gestor. Certamente (a estabilidade dele e o crescimento de Miriam) se deve por causa disso. O vice-governador é de lá e quando faz críticas, isso é ruim para o prefeito”, acrescentou.