Como se não bastasse todo imbróglio envolvendo a autorização da Câmara para o empréstimo de R$ 250 milhões para construir o BRT em Caruaru, a votação relâmpago pode ser anulada. Tudo isso pelo fato da decisão do Desembargador Itamar Pereira, que em decisão deixou a entender que os edis deveriam ter reassumido as funções desde o dia 17 de janeiro.
Com essa interpretação, a defesa deve entrar na justiça para que a votação seja anulada, uma vez que, os edis afastados, no entendimento da defesa, deveriam ter votado pela anulação e depois pela aprovação ou não, da autorização do empréstimo de R$ 250 milhões para a construção do BRT.
Essa será uma das primeiras ações da defesa, tão logo os vereadores reassumam os cargos. “Iremos mais para frente tratar desse assunto, já que podemos citar alguns vícios nas próprias votações”, disse o advogado Marcílio Cumarú, em entrevista ao programa Conteúdo.
MAIS AÇÃO – Além da defesa dos vereadores o empresário Rivaldo Soares também vai acionar a justiça para tentar anular a sessão. Ele já deu entrada junto ao Ministério Público para mostrar que não houve a audiência pública para debater o tema e solicitou atas das reuniões das comissões da Casa, que deram parecer favoráveis a autorização do empréstimo. A foto é de Vladimir Barreto/AscomCmc.