Na Educação, projeto de LDO projeta agilizar uso de recursos e reequipar unidades educacionais em Caruaru

Mário Flávio - 13.08.2013 às 10:55h

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Ainda no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para Caruaru em 2014, destacam-se as prioridades apontadas para a área de Educação, um dos principais focos de críticas desde o início da atual gestão municipal, principalmente por parte da categoria de professores da rede municipal, que não aceitam a atualização do Plano de Cargos e Carreiras. Aliás, entre as metas estão oferecer apoio financeiro e logístico para valorização do magistério, proporcionando aos professores da rede de educação básica progressão na carreira, e universalização da educação básica e valorização dos profissionais do magistério.

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Além disso, também está previsto executar programa de reequipamento das unidades educacionais do Município e atendimento às necessidades nutricionais dos alunos. Outro ponto ressaltado é assegurar transporte escolar com qualidade e segurança aos alunos da Educação Básica, que residem em áreas distantes das Unidades Escolares Municipais. Projeta-se assegurar aos portadores de necessidades especiais de educação, o atendimento específico, com vistas a facilitar a sua integração no Ensino Regular, além de garantir a acessibilidade física nas escolas.

Um ponto bastante questionado durante a campanha eleitoral de 2012, as metas educacionais também incluem oferecer capacitação a jovens, readaptar desempregados para o mercado de trabalho e ampliar a rede física para cursos profissionalizantes.

Sobre a utilização de recursos advindos do governo federal, projeta-se descentralizar a gestão financeira de recursos para agilizar as ações educacionais e reduzir os custos das unidades executoras do PDDE. E ainda: apoiar Conselhos Municipais voltados para a área educacional, alimentação escolar, FUNDEB e outros. Quesitos que também têm rendido várias discussões nas últimas semanas, após ser repercutido relatório da Controladoria Geral da União que apontou mau uso de recursos do FUNDEB em licitações distintas entre 2009 e 2011, o que ressaltou prejuízo potencial de mais de R$ 5 milhões.